Jogar é divertido! Quem nunca? No caso dos jogos digitais você tem um mundo virtual onde o erro é permitido e não prejudica ninguém. Pelo contrário, você deve esgotar as possibilidades e com isso fazer descobertas achando aquele "macete" ou aquela "apelação" (lembrei de empreendedorismo!). Imerso e sem nenhum pudor o jogador adquire experiência, mesmo que virtual, dentro de um ambiente controlado onde as diferentes situações são testadas com o objetivo de conquistar recompensas (status, brindes, influência entre outros).
Já deu para perceber que o ato de brincar e/ou jogar em si, provoca um contexto desejável. Posso listar algumas razões para trazer a tona elementos utilizadas em jogos no processo de ensino-aprendizagem:
- Encorajar os alunos a adotarem determinados comportamentos;
- Familiarizar o público alvo com novas tecnologias (acredite, nem todo mundo acompanha todas as novidades);
- Agilizar os processos de aprendizado;
- Tornar mais agradável tarefas consideradas tediosas;
- ...
A intenção é despertar emoções positivas, com isso, temos a possibilidade de moldar comportamentos. No caso, é desejável o engajamento dos alunos para as atividades relacionadas ao aprendizado. Com um direcionamento correto a gamificação/ludificação seria capaz de explorar aptidões e atrelar recompensas virtuais/físicas ao cumprimento das tarefas. Ao projetar uma "experiência completa de jogo", deve-se preocupar com os quatro grande eixos motivadores dos jogos: competição, aprendizado, fuga da realidade e interação social.
É importante ressaltar que utilizar elementos de jogos sem um propósito ou um estudo aprofundado só tornaria as atividades ainda mais "chatas" e não ajudaria em nada. Deve-se levar em consideração fatores como idade, geração, gênero do público alvo entre outras variáveis moldando uma estratégia mais adequada aos objetivos propostos. Sim, eu acredito que gamificação e educação combinam desde que haja uma mistura certa dos ingredientes.