terça-feira, 6 de maio de 2014

Publicado em terça-feira, 6 de maio de 2014 por

O que pode inibir a criatividade no ambiente escolar?


Segundo (Alencar 1999) existem alguns fatores que atrapalham a criatividade pessoal:
  1. Inibição/timidez;
  2. Falta de tempo/oportunidade;
  3. Repressão social;
  4. Falta de motivação.
A criatividade pode ser conceituada como um produto/processo resultante da interação do indivíduo com seu contexto social, histórico e cultural. Tudo isso, partindo do pressuposto que o indivíduo possuí experiência em um determinado domínio (conjunto de conhecimentos). Não tem como encontrar uma solução de algo que você não faz a menor ideia do que é ou para que serve. 

No ambiente de ensino-aprendizagem alguns fatores podem interferir na criatividade do aluno.
  1. Preocupação com memorização excessiva;
  2. Enfase na reprodução de ideias;
  3. Currículos muito extensos sem levar em consideração as aptidões e interesses do aluno;
  4. (A falta de) Atuação dos professores.
De modo geral, as instituições de ensino são intolerantes ao erro! Não existe uma preocupação em sistematizar/estimular o erro e nem orientar qual deve ser a postura diante do problema. O aluno acaba não sabendo como se comportar ou o que fazer, pois sempre é esperado (apenas) o acerto. Acredito que é tão importante (talvez mais) saber lidar com o erro (falha, insucesso, frustração ...) quanto o acerto. Algo que não deu certo, serve para expor o que deve ser trabalhando e/ou melhorado (uma das responsabilidades da educação). Errou, é dado logo a sentença: burro!
Outro fator que nem sempre é respeitado: o tempo de resposta do aluno. Costuma-se padronizar o tempo ao qual o aluno deve reagir às situações. Não é levado em consideração todo o contexto, apenas o ponteiro do relógio. Deve haver uma flexibilidade no planejamento das estratégias de ensino, pois cada aluno tem seu ritmo e estilo de aprendizagem. 
O uso das Tecnologias da Informação pode/deve contribuir instrumentalizando a educação e por efeito colateral estimulando a criatividade. Permitindo ambientes virtuais que podem ser customizados de acordo com a necessidade do aluno. Algo que é dispendioso realizar na sala de aula, pois um conjunto de intervalos de 40/50 minutos atendendo 40 (ou mais) pessoas torna o processo impraticável. O público alvo(os alunos) está cada vez mais conectado! Os alunos estão engajados nas redes sociais e acostumados com o ambiente de jogos. Usar todos esses elementos para aperfeiçoar (reinventar, quem sabe!) o processo ensino-aprendizagem seria uma ótima estratégia para estimular a criatividade no ambiente escolar.

Referências

DE ALENCAR, Eunice ML Soriano. Barreiras à criatividade pessoal: desenvolvimento de um instrumento de medida. 1999.

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